Estava aqui a pensar, se podia denominar esta Peugeot como a primeira bicicleta roxa da nossa loja. Acho que sim, mas sem certezas. É a primeira Purple Candy, pelo menos. E assim se começa um artigo com informação desnecessária, mas que introduz a mais recente transformação/personalização/ação de renascimento do Bruno. (By the way, também é a primeira Peugeot cá da loja)


Ideia do projeto: não quisemos fazer uma réplica! Quisemos ser ousados e fazer justiça à lenda. Porque uma réplica nunca é original e um projeto nosso de personalização acaba por o ser. A Peugeot fala por si, não precisa que alguém os tente copiar ou replicar.


O quadro e a forqueta com tubagem Vitus 181 Série Legere são o coração leve desta bicicleta. Ainda hoje fazem sorrir quem sabe o que é uma bicicleta bem feita. E nós não podíamos deixar esta máquina parada, ferrugenta, feia e inútil. Siga para o forno.


Mantivemos o espírito, mas demos-lhe uma nova pele. O roxo candy foi amor à primeira vista — profundo, elegante, impossível de ignorar — e o contraste com a forqueta cromada só veio confirmar que às vezes o clássico também sabe ser atrevido.


Os autocolantes foram todos recriados à mão, com cores novas, pensadas para esta montagem. Porque respeitar a história não é copiá-la, é continuar a escrevê-la. Frase gira que ficou melhor na foto, do que no texto. Gostos discutem-se mas estes autocolantes deram uma vida nova à coisa.


As rodas Mavic mantêm-se fiéis à casa, agora com aros 191 Cinza e raios em inox, calçadas com pneus Michelin Dynamic Sport — combinação perfeita para quem gosta de ouvir o zumbido fino do asfalto debaixo dos pneus. Já para não falar da combinação de cores, entre o branco dos pneus/selim/fita, com o roxo.


As manetes de travão Shimano SLR dão-lhe uma ergonomia moderna sem trair a estética vintage, enquanto o resto dos componentes foi limpo, polido e afinadinho como deve ser. A cereja no topo? A fita de guiador e o selim brancos, a fechar o conjunto com aquele toque de elegância clássica que nunca sai de moda.


Esta Peugeot não está original, e ainda bem. Está viva, com uma nova energia e a mesma alma de 1983.
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Vídeos sobre este processo de renascimento:

